Num mundo onde muralhas se erguem e ruínas sussurram histórias antigas, os Marciais são aqueles cujo destino se forja entre o som do aço e o silêncio da espera antes da batalha. São os pilares da guerra, filhos da resistência, da coragem e da honra — ou da sobrevivência cruel, para alguns. Suas armas contam histórias. Seus olhos, cicatrizes. E sua presença, um voto silencioso: de proteger, lutar ou conquistar.
Nas terras de Eldoria, os heróis não apenas seguem os caminhos traçados pelo sistema — eles moldam seu destino. Além das habilidades padrão do SRPG, cada aventureiro pode escolher uma única dádiva exclusiva entre aquelas reservadas à sua classe, refletindo os ecos únicos de sua jornada e linhagem.
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🛡️ Guerreiro“A lâmina é sua oração, a muralha sua resposta. Ele não pergunta. Ele permanece.” Primeiro a marchar, último a recuar — o Guerreiro é a essência da batalha em sua forma mais pura. Não luta por honra, ouro ou glória apenas, mas porque compreende a necessidade da espada em um mundo que sempre retorna à guerra. Seja veterano de mil campanhas ou jovem forjado nas brasas do dever, o Guerreiro domina o campo com a precisão do aço e o peso do silêncio entre um golpe e outro. Em Eldoria, os Guerreiros surgem das fileiras dos castelos de Arkadia, das arenas de Valiord e dos ermos gelados de Hröshgard, onde lanças se erguem contra o vento como árvores endurecidas pelo inverno. Alguns são cavaleiros juramentados, outros mercenários errantes, forjados na fumaça das guerras civis. Mas todos carregam em comum a linguagem muda do combate, onde cada gesto vale mais que mil palavras. ⚔️ Armas e Ferramentas do GuerreiroO Guerreiro de Eldoria não se prende a um único estilo. Ele carrega o que a batalha exige. Empunha espadas longas e gládios ancestrais gravados com runas esquecidas, manuseia alabardas e machados de duas mãos que partem escudos como se fossem talhos de madeira. Seus braços podem lançar uma lança‑arpão ao longe com precisão mortal, ou erguer um martelo de cerco para derrubar portões reforçados. Nas mãos de um Guerreiro, uma simples clava de pregos ou um espadão de forja anã torna‑se um instrumento de sentença. E se o combate for à distância, ele faz uso de bestas de gancho, arcos longos de teixo ou até mesmo da antiga pólvora, disparando um mosquete com a calma de quem conhece o peso do destino. Armas favoritas incluem: Espada Longa, Espadão, Machado Grande, Alabarda, Arco Longo, Martelo de Guerra, Trabuco, Bestas Pesadas, Gládio Ancestral, Martelo de Cerco. 🛡️ Defesa e ArmadurasO Guerreiro veste o que protege, não o que encanta. Envolto em cotas de malha longas, couraças rúnicas ou placas inteiriças gravadas com brasões de antigos senhores, ele se torna uma muralha viva. Suas armaduras pesadas, como a Panóplia Hoplita, o Arnês Maximiliano ou as Placas de Titânio, soam como sinos de bronze em marcha, intimidando os fracos e encorajando os justos. Escudos são sua segunda pele — do escudo espinhoso de combate corpo-a-corpo ao pavise que cobre seu flanco inteiro. Muitos trazem escudos personalizados: entalhados, queimados, adornados com ferro ou forrados com couro de fera. Eles não são apenas proteção, mas testemunhas do caminho trilhado. Armaduras e escudos típicos: Placas Góticas, Cota de Malha Longa, Meia-Placa, Escama Pesada, Escudo de Ferro Negr., Escudo Espinhoso, Pavise, Torre de Aço, Cota‑Placas. |
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🏇 Cavaleiro“Onde a bandeira sagrada é erguida, lá também se ergue o Cavaleiro — muralha viva entre o caos e a queda.” Guardião de votos, brasões e tradições, o Cavaleiro é o espelho da honra em tempos turbulentos. Armado com a disciplina da guerra e a nobreza do dever, marcha em defesa do reino, do povo ou de uma causa ancestral. Sua armadura reluz como estrela diante da tempestade, não por vaidade, mas como símbolo visível de esperança para os que tremem diante da escuridão. Em Arkadia, os Cavaleiros são educados desde jovens nos salões de pedra dos castelos — aprendem a montar, a duelar, a julgar e a guardar juramentos. Em Valiord, surgem entre as ordens místicas das colinas, onde juram fidelidade às runas de sangue. E em Lumezia, cruzam os ventos salgados, montando grandes hipocampos de guerra. Cada Cavaleiro é mais do que um guerreiro: é portador de uma linhagem de honra — ou, por vezes, de um passado sombrio a ser redimido. ⚔️ Armas e Estilo de CombateO Cavaleiro domina as artes da cavalaria pesada, do cerco e da guerra organizada. Suas mãos apertam empunhaduras de gládios equilibrados, espadas longas ricamente gravadas ou lanças reforçadas que derrubam adversários com um só galope. Ao pé, é mestre do escudo e da espada — firmes, clássicos e implacáveis. Em torneios, ostenta sabres de cavalaria ou iatagãs bem polidos, mas em combate real, prefere o peso confiável de uma espada longa ou maça‑estrela pesada. Com frequência, seus golpes não são apenas força bruta — são ensinamentos transmitidos há gerações: formas, estocadas e cortes que carregam o peso das guerras antigas, como se cada movimento evocasse a memória dos reis caídos e dos juramentos que ainda ecoam nas muralhas do tempo. Armas preferidas: Espada Longa, Lança Longa, Maça‑Estrela, Gládio, Sabre de Cavalaria, Iatagan, Martelo de Guerra. 🛡️ Armaduras e EscudosO Cavaleiro veste-se como uma fortaleza sobre duas pernas. Cotas de malha longas cobertas por tabardos heráldicos, placas totais gravadas com o brasão de sua casa ou couraças cintilantes de prata batida fazem parte de sua indumentária. A panóplia hoplita, o arnês maximiliano e a cota‑placas são comuns entre os mais veteranos — peças tão pesadas quanto sagradas, passadas de geração em geração, carregando bênçãos e maldições da linhagem que servem. O escudo de um Cavaleiro é mais do que uma defesa: é a história de seu nome. Muitos utilizam o escudo oval legionário ou o escudo espinhoso, enquanto os mais cerimoniais carregam tarjas de cavaleiro com ornamentos de pena, linho ou ferro entalhado. Equipamentos típicos: Placas Totais, Cota‑Placas, Escudo Oval Legionário, Escudo Espinhoso, Meia‑Placa, Loriga Segmentata, Escudo de Ferro, Escudo Normando. |
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🪓 Bárbaro“O trovão ecoa em sua voz, e nas veias corre o sangue de eras onde o mundo ainda rugia selvagem.” Nascido da terra bruta e dos ventos ancestrais, o Bárbaro não é governado por leis escritas, mas pelos ritmos antigos da guerra e da sobrevivência. Sua força é avassaladora, sua fúria um relâmpago contido. Em batalha, torna-se tempestade viva, evocando o poder dos clãs esquecidos. Onde outros hesitam, o Bárbaro ruge. Onde outros protegem, ele investe. Habitam as planícies de Valiord, os ermos gelados de Hröshgard ou os vales sem nome entre Sylvannis e o sul de Zar’Kharûl. Muitos nunca aprenderam a ler uma carta ou assinar um nome, mas conhecem o cheiro da mentira, o som do inimigo e o gosto do sangue no vento. Os deuses que escutam são antigos, selvagens, e falam por trovões, incêndios e caçadas silenciosas sob luas vermelhas. ⚔️ Armas da Ira PrimordialO Bárbaro não busca armas refinadas — ele empunha ferramentas de destruição. Seu machado de duas mãos é como um prolongamento de seu espírito, e a clava grande que carrega é uma árvore morta com pregos cravados pela memória dos ancestrais. Quando em fúria, ergue espadões ou martelos de guerra com brutalidade ritual, desferindo golpes que partem carne, pedra e esperança. Para alguns, o combate é arte. Para o Bárbaro, é essência. Não raramente, combate com uma arma em cada mão — como o machado viking e a clava‑tora — ou utiliza armas herdadas, ainda manchadas por lendas que jamais foram escritas. Ele não teme armas rudes, nem a distância curta: toda batalha é um retorno ao berço do mundo. Armas típicas: Machado Grande, Espadão, Clava Grande, Martelo de Guerra, Machado Viking, Foice de Guerra, Tetsubo, Clava Pregos, Sovnya. 🛡️ Proteção pela Carne e pelo InstintoO Bárbaro raramente se reveste de metal. Confia na própria pele, nas cicatrizes e no instinto. Quando usa proteção, recorre a armaduras de peles espessas, couraças de búfalo endurecido ou gibões escamados que lhe garantem liberdade de movimento e conexão com a natureza. É comum que se apresentem nus da cintura para cima, marcados por pinturas tribais ou entalhes de ritual. O frio não os dobra; o calor não os abranda. Escudos são raros entre eles, mas quando empunhados, são brutos: escudos grosseiros de orc, targas de couro entalhadas com runas tribais ou broquéis reforçados com ossos. A defesa do Bárbaro é o ataque — e a fúria, sua armadura. Proteções usuais: Armadura de Peles, Couraça de Búfalo, Gibão Escamado, Couraça de Lagarto, Casaco de Penas Curtido, Escudo Grosseiro Orc, Targe Tribal. |
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🪙 Mercenário“O estandarte que o guia muda com o vento — mas sua lâmina permanece fiel ao contrato.” Nem juramento nem glória movem o Mercenário — apenas o contrato. Astuto e versátil, é forjado pela vida dura, onde a moeda decide o lado da lâmina. Domina táticas e atalhos que muitos desprezariam, mas poucos ousariam ignorar. Entre muralhas sitiadas, cavernas infestadas ou caravanas perdidas no deserto, sempre há um Mercenário disposto — por um preço. Em Eldoria, eles surgem das fileiras disformes das guerras passadas, de cárceres abandonados, de companhias de milícia dissolvidas ou de guildas cinzentas onde não se pergunta por origem. Muitos vieram de Arkadia e venderam a espada em Al’Qamar ou nas colinas de Brumasuave. Não há honra em seu nome, mas há respeito — e por vezes, temor. ⚔️ Ferramentas da ProfissãoO Mercenário é pragmático. Suas armas são aquelas que funcionam: sabres curtos fáceis de ocultar, clavas e cassetetes que quebram mais que ossos, arbalestes leves que garantem abates silenciosos. Quando a situação exige brutalidade, recorre a porretes espinhosos, machados viking ou foices de guerra com o mesmo desdém com que se usa uma moeda de cobre. Alguns empunham duas armas — uma para cortar e outra para confundir. Outros preferem a tática: redes, dardos, chicotes ou até armamentos improvisados que fariam um armeiro corar. Para o Mercenário, toda ferramenta pode ser letal nas mãos certas. Armas usuais: Sabre Curto, Cassetete Leve, Cutelo Pesado, Machadinha de Arremesso, Arbaleste Leve, Porrete Espinhoso, Tonfa, Clava Pregos, Lança‑Arpão, Rede de Caça, Kunai. 🛡️ Equipamento PráticoNão é afeito a armaduras pesadas, pois sabe que a velocidade salva onde o ferro atrasa. Prefere coletes de couro reforçado, jaquetas com bolsos ocultos e peças furtivas com placas discretas. Algumas armaduras trazem compartimentos secretos para esconder lâminas, venenos ou pequenos artefatos. A tática está em estar sempre um passo à frente, e isso inclui o vestuário. Quando usa escudo, opta por modelos leves: targes de couro, escudos-prancha ou broquéis que se passam por ornamento. Em combate urbano, o Mercenário é sombra e aço. Em campo aberto, é sobrevivente. Onde há ouro — ele permanece. Onde há glória — ele observa. Proteções típicas: Colete Reforçado, Corselete de Couro Endurecido, Chaleco de Couro Negro, Jaqueta de Tiras, Sarashi Grosso, Escudo de Ferro Pequeno, Broquel de Ferro, Targe Metálica Latina. |
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⚔️ Gladiador“Em cada golpe, uma promessa de sobrevivência; em cada queda, um silêncio que ecoa mais alto que aplausos.” Na arena, entre poeira e sangue, o Gladiador dança com a morte como velha amante. Seus movimentos são espetáculo, sua arte é mortal. Mais que guerreiro, é símbolo — da resistência, da crueldade ou da esperança. O público clama por sua queda, mas teme sua vitória. Pois quem sobrevive ao rugido da multidão carrega nos olhos o reflexo dos deuses antigos. Em Eldoria, os Gladiadores nascem dos grilhões de Valiord, das arenas da Cidade Sal da Lumezia ou dos circos de ferro que percorrem Arkadia em tempos de paz incerta. Alguns foram escravos, outros criminosos, poucos são voluntários. Mas todos sabem que, sob o sol ou o archote, no centro da areia manchada, apenas a lâmina fala — e o sangue responde. ⚔️ Armas de ArenaO Gladiador é treinado com uma variedade brutal de armamentos. Dominam espadas curtas, clavas, chicotes, redes e tonfas com a mesma elegância com que um cortesão segura uma pena. Sua escolha de arma é estratégica: o gládio ancestral para duelos, o porrete espinhoso para combate encenado, a foice de mão para lutas mortais. Em alguns espetáculos, usam armas exóticas — como correntes-kusari, cassetetes com cravos ou tridentes rituais. Tudo serve ao combate... e ao espetáculo. Pois para o Gladiador, a luta não é apenas sobrevivência — é narrativa. Armas típicas: Gládio Ancestral, Cutelo Pesado, Porrete Espinhoso, Foice de Mão, Corrente-Kusari Fundo, Clava Pregos, Sai (par), Tridente Pesado, Nunchaku, Escarpa de Mineração. 🛡️ Proteção Cênica e MortalOs Gladiadores usam armaduras que os tornam ícones. Algumas são pesadas, de ferro entalhado, com espinhos, presilhas ou símbolos de casas nobres. Outras são leves e revelam a carne, para exibir as feridas da glória. Peitorais de couro queimado, ombreiras de osso, braceletes de bronze ou escamas de carpa ornamentadas fazem parte de seu visual — tanto defesa quanto imagem. Escudos curtos e ornamentais são comuns, como o escudo de bronze reto ou o escudo espinhoso. Em combate real, podem recorrer a proteção improvisada: pedaços de grade, ganchos de armadura, ou até membros amputados de bestas caídas. Cada luta conta uma história — e cada cicatriz é sua assinatura. Proteções usuais: Chaqueta de Cavilhas, Couraça de Couro Rígido, Couraça de Osso Polido, Chaleco de Couro Negro, Escudo Espinhoso, Escudo Oval Legionário, Broquel de Ferro, Braceletes de Madeira. |
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⚓ Corsário“O mar é seu juramento, o vento seu aliado, e a lâmina sua promessa aos que ousam enfrentá-lo.” Senhor dos mares e dos ventos errantes, o Corsário empunha lâmina e timão com a mesma destreza. Ágil, destemido e imprevisível, combate como as ondas: atacando, recuando, voltando com redobrada fúria. Navega sob estandartes oficiais ou bandeiras negras sem lealdade duradoura, mas com códigos de honra que mudam conforme as correntes. Em Lumezia, os Corsários são heróis cantados em tavernas e temidos nos portos. São os olhos das cidades costeiras, os punhos do comércio livre e os fantasmas das frotas inimigas. Suas espadas curvam como velas ao vento, seus passos oscilam com a maré, e seus olhos enxergam o horizonte como quem vê o destino escrito em espuma. ⚔️ Armas do Mar e da SutilezaO Corsário empunha armas leves e rápidas, perfeitas para combate em convés instável e para duelos acrobáticos nas tábuas molhadas do casco. Sua lâmina preferida é o sabre naval, equilibrado como o mastro de sua embarcação, seguido por adagas de lâmina curva, kukris ou espadas curtas presas ao cinto de corda. Muitos portam também bestilhas, shurikens ou mini-fundas, úteis para combates rápidos e traições silenciosas. Em abordagens, redes de caça e dardos de mão se tornam extensões da estratégia. Um Corsário experiente é mestre do improviso: usa arpões como lanças, correntes como grilhões e garrafas como iscas. Armas típicas: Sabre Naval, Kukri, Dardo de Mão, Kunai, Faca de Arremesso, Lança‑Arpão, Bestilha de Pulso, Shuriken, Mini‑Funda de Pulso, Rede de Caça. 🛡️ Armaduras e Escudos AdaptadosNo convés, mobilidade vale mais que rigidez. O Corsário prefere armaduras leves — camisas de fibra de palmeira, peitorais de couro endurecido ou coletes de lagarto tropical. Suas vestes resistem à água salgada, ao sol cruel e aos punhais que surgem nas sombras do porão. Se usam escudo, são leves e rápidos: uma targe de cangaceiro, um escudo-prancha ou um broquel espelho para desorientar com reflexos. Um Corsário raramente se prende a excessos: cada peça deve cumprir um propósito, e esse propósito é sobreviver — e vencer. Proteções usuais: Colete de Fibra de Palmeira, Casaco de Penas Curtido, Peitoral de Bambu Envernizado, Chaleco de Couro Negro, Escudo‑Prancha, Targe de Cangaceiro, Broquel Espelho, Sarashi Grosso. |
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🏰 Sentinela“Enquanto os outros dormem, ele está de pé. Enquanto a muralha se mantém, é porque ele não recuou.” Quando os portões rangem e os invernos se alongam, é o Sentinela que vigia. Imóvel como rocha, paciente como o tempo, seu escudo é muralha, e sua lança, prolongamento do dever. Nos confins do mundo, onde poucos ousam, eles estão sempre de pé — sob chuva ou neve, em torres esquecidas ou vales sem nome, observando, esperando, resistindo. Em Arkadia, os Sentinelas guardam os bastiões da fronteira contra as sombras do norte. Em Durandram, vigiam os túneis e passagens secretas com olhos que nunca se fecham. Em Hröshgard, erguem-se como torres humanas contra o sopro gélido dos monstros das neves. São raros, estoicos e incorruptíveis. A honra de um Sentinela não reside em palavras, mas na permanência. ⚔️ Armas da VigíliaO Sentinela não busca armas de ataque rápido, mas de resistência longa. Empunha lanças longas que mantêm o inimigo à distância, alabardas que varrem fileiras com o peso do aço, ou piques que atravessam carne e couraça com precisão cerimonial. Quando o combate exige proximidade, empunha escudos como aríetes e maças como martelos de selar juramentos. Seu estilo é o da contenção: impedir, resistir, bloquear. Em muitos combates, o Sentinela não se move — ele força o mundo a mover-se ao seu redor. Armas típicas: Lança Longa, Pique, Alabarda, Maça‑Estrela, Espada Longa, Martelo de Guerra, Escudo de Ferro, Cippus de Ferro. 🛡️ A Armadura é o JuramentoO Sentinela veste armaduras como se vestisse sua missão. Placas reforçadas, cotas firmadas com runas, couraças lamelares forjadas para aguentar cercos e o peso do tempo. Sua aparência é imponente — não para intimidar, mas para dizer silenciosamente: “Você não passará.” O escudo é sagrado para o Sentinela. Um pavise, um escudo torre de aço ou um escudo oval legionário torna-se parte de seu corpo, um bastião erguido entre o mundo e a ameaça. Seus passos são pesados, mas constantes. Seus olhos são cansados, mas firmes. Ele é o último a ser vencido. Proteções típicas: Cota‑Placas, Peitoral de Ferro Rebitado, Armadura de Batalha Anã, Couraça de Chapa Parcial, Pavise, Torre de Aço, Escudo Oval Legionário, Catafrato Pesado. |
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⚔️ Espadachim“Onde a guerra é brutal, ele responde com arte. Onde reina o caos, ele impõe elegância.” Grácil e letal, o Espadachim transforma o combate em coreografia de aço. Seu olhar antecipa movimentos, sua lâmina corta com precisão quase poética. Desafia reis em duelo, vence sem suar, morre com elegância, se preciso for. Mais do que guerreiro, é dançarino da morte, moldado por disciplina, orgulho e intuição refinada. Nas cortes de Arkadia, os Espadachins são campeões de honra e escárnio. Em Lumezia, duelam sob os arcos das docas, entre cordas e velas. Em Valiord, são sombras afiadas — duelistas que impõem silêncio com um só olhar. Cada Espadachim cultiva seu próprio estilo: floretes rúnicos, posturas esquecidas, giros ancestrais — tudo convergindo para o momento do golpe certeiro. ⚔️ Lâminas da Elegância MortalO Espadachim prefere armas finas, leves e rápidas. A rapieira é sua extensão natural, mas muitos dominam o sabre curto, o sabre naval ou lâminas exóticas como o yatagan ou a espada curva. Alguns carregam punhais cerimoniais ou lâminas ocultas, prontas para virar o rumo de um duelo com um único movimento inesperado. Não há brutalidade em seu gesto — apenas precisão. Cada passo é medido, cada giro é dança. Ao contrário de outros combatentes, ele não busca ferir: busca encerrar. E se necessário, com um único estocada. Armas preferidas: Rapieira, Sabre Curto, Espada Curva, Sabre Naval, Gládio, Pingente‑Lâmina, Canivete de Bota, Stiletto. 🛡️ Roupa como Defesa, Postura como ArmaduraRaramente coberto por armaduras pesadas, o Espadachim veste-se com proteção leve e refinada — camisas de seda reforçada, jaquetas trançadas, boleros com escamas de couro e braceletes de metal flexível. Seu traje deve permitir o giro, a esquiva, o salto. A defesa do Espadachim não está no ferro que veste, mas na posição do pé e na intenção do olhar. Alguns carregam broquéis espelho para confundir o inimigo com reflexos, ou escudos de punho que servem mais como extensão do gesto do que como barreira. Quando sangram, o fazem em silêncio. Quando triunfam, o fazem em silêncio ainda maior. Proteções usuais: Camisa de Seda Reforçada, Bolero de Cota‑Pequena, Chaleco de Couro Negro, Capuz‑Couro, Braceletes de Madeira, Escudo‑Punho, Broquel Espelho, Sarashi Grosso. |
No coração do invisível, onde forças intocadas pelos mortais moldam os véus da existência, caminham os Arcanos. São aqueles que leram o silêncio entre as estrelas, que colheram palavras em línguas esquecidas e ousaram chamar pelo nome das chamas, das águas, das sombras. Seu poder não é herdado — é conquistado no risco, no estudo ou no pacto.
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🔮 Mago“Onde os olhos comuns veem o vazio, ele vê os fios invisíveis que tecem os destinos do mundo.” Estudioso dos fios da realidade, o Mago é um tecelão do impossível. Com gestos e palavras seladas, invoca o fogo, desvenda véus e dobra o tempo. Seu bastão é farol para os que buscam sabedoria — ou o abismo. Pois o caminho da magia é tortuoso, cheio de ecos antigos, e cada feitiço lançado é um pacto com o invisível. Em Eldoria, os Magos estudam nas torres erguidas sobre bibliotecas milenares de Arkadia, entre as runas cristalinas de Glimbral ou nas ruínas ocultas sob as raízes de Sylvannis. Cada grimório guardado, cada sigilo traçado, é o resultado de anos de contemplação e risco. A magia não se concede — ela se oferece com custo. E o Mago paga com a mente, o corpo, e às vezes, a alma. 📜 Instrumentos do ArcanoEmbora despreze o combate corpo a corpo, o Mago carrega bastões, cajados e varinhas — não como armas, mas como condutores de energia. O bastão de carvalhos, o cetro‑romano e até o bastão‑ferrão são escolhas comuns. Alguns utilizam pequenas adagas cerimoniais, anéis com cápsulas de mercúrio ou pingentes-lâmina carregados com sigilos antigos. Em situações extremas, um Mago pode recorrer a fundas, zarabanas ou pequenas bestilhas para defender-se fisicamente — mas nunca com a mesma elegância de sua arte arcana. Sua verdadeira arma é o verbo, e sua munição, o tempo. Armas usuais: Bastão de Carvalhos, Cetro‑Romano, Bastão‑Ferrão, Pingente‑Lâmina, Zarabana, Mini‑Funda de Pulso, Adaga. 🧥 Vestes de ConhecimentoO Mago raramente usa armaduras comuns. Em vez disso, cobre-se com túnicas almofadadas, mantos rituais e vestes trançadas com fios encantados. As camisas de seda reforçada e os casacos de algodão almofadado são populares entre os iniciados, enquanto os grandes mestres optam por vestimentas como o mantle trançado ou a camisa de algália, que guardam encantamentos silenciosos entre as tramas. Para defesa mágica, usam amuletos, braceletes de madeira encantada e coifas encantadas. Um Mago sabe que não pode confiar na dureza do ferro — mas sim na sutileza das runas e na sabedoria do encantamento. Proteções típicas: Túnica Almofadada, Camisa de Seda Reforçada, Casaco de Algodão Almofadado, Mantle Trançado, Camisa de Algália, Braceletes de Madeira, Coleira de Couro Cerval, Peitoral Quiltado, Capuz‑Couro, Veste de Ráfia Endurecida. |
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🌩️ Elementalista“Ele não molda os elementos — ele os chama, e eles respondem com fúria, silêncio ou luz.” Chamador dos espíritos primordiais, o Elementalista manipula o furor do trovão e o suspiro da terra. Sua presença convoca tempestades, seu gesto ergue muralhas de pedra ou fogo. Ele não cria: desperta. É uma ponte viva entre os reinos da matéria e os ecos antigos que ainda ressoam nas chamas, nos ventos, nos rios profundos e nas cavernas adormecidas. Em Eldoria, são raros e reverenciados. Muitos se isolam nas cordilheiras de Hröshgard, nos desertos ígneos de Al’Qamar, ou sob a folhagem encantada de Sylvannis, em comunhão com forças que os demais apenas temem. Seus olhos brilham como minerais e suas palavras reverberam como trovões ocultos. Os elfos os chamam de “Vozes do Coração do Mundo”, os anões de “Oradores do Fundamento”, e os humanos — com admiração e temor — os chamam de Despertos. 🔥 Ferramentas ElementaresO Elementalista pouco confia em armas mundanas. Sua força reside nos gestos, no sopro mágico e na evocação do invisível. Ainda assim, muitos carregam bastões imbuídos com cristais, cajados entalhados com runas de fogo ou gelo, e amuletos que vibram com a energia da terra viva. Alguns empunham foices cerimoniais ou lanças de osso vulcânico, usadas não para atacar — mas para canalizar. Em batalha, ergue o braço e a terra responde. Fecha os olhos, e o vento se curva. Sua presença desequilibra os elementos ao redor, tornando cada combate uma dança caótica de forças primordiais. Instrumentos usuais: Bastão de Carvalhos, Bastão‑Ferrão, Lança Curta, Cajado de Quartzo, Amuleto Rúnico, Bracelete de Vento, Foice de Guerra, Lança‑Arpão. 🌋 Vestes Rituais e Defesas NaturaisSuas vestes são moldadas em harmonia com os elementos que reverencia: mantos de folhas trançadas, túnicas resistentes ao calor, trajes de ráfia e couro vulcânico ou capas forradas de musgo encantado. Um Elementalista não busca se proteger com placas ou escamas — ele confia na dança dos ventos e na resistência herdada da terra. Muitos enfeitam-se com pedaços de cristal, brasões entalhados em madeira viva ou adornos esculpidos em ossos de criaturas elementais. O manto que usa é mais que roupa: é símbolo, é vínculo, é canal. Proteções usuais: Peitoral de Bambu Envernizado, Casaco de Penas Curtido, Veste de Ráfia Endurecida, Couraça de Lagarto, Camisa de Algodão Grosso, Túnica de Linho de Linhas, Colete de Fibra de Palmeira, Camisa de Seda Reforçada, Braceletes de Madeira. |
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🌿 Druida“Onde o homem vê floresta, ele vê um templo. Onde a fera ruge, ele escuta conselho.” Guardião dos círculos da vida, o Druida escuta a voz das folhas e dos ossos antigos. É mediador entre fera e homem, entre estação e eternidade. Sua magia floresce como primavera e ruge como inverno. Onde caminha, o musgo cresce. Onde estende a mão, a luz atravessa as copas e o tempo desacelera. Ele não comanda a natureza — comunga com ela. Em Eldoria, os Druidas habitam os veios ocultos das grandes florestas de Galathiel e Elandorel, as grutas úmidas de Sylvannis, e as clareiras secretas ao redor do Lago Viridescente. São tratados com reverência por elfos e desconfiança por homens. Consideram o mundo não como algo a ser dominado, mas como um organismo vivo a ser equilibrado. E quando esse equilíbrio é ameaçado, o Druida levanta-se como a própria fúria da terra. 🌾 Instrumentos do CicloO Druida empunha cajados feitos de raízes vivas, foices rituais moldadas com lua cheia e bastões revestidos por líquens encantados. Alguns portam colares de dentes de fera, ou entalham seus grimórios diretamente nas cascas de árvores sagradas. Não confiam em lâminas forjadas por mãos que não respeitam a seiva — preferem ferramentas que surgem do próprio mundo. Em forma animal ou humana, seus feitiços surgem com simplicidade e poder. Um sopro, e as ervas se tornam veneno. Um toque, e a videira vira grilhão. Sua força está na permanência — como o carvalho diante da tempestade. Instrumentos típicos: Bastão de Carvalhos, Foice de Mão, Cajado Entalhado, Cetro de Madeira Fóssil, Adorno de Ossos, Semente de Ligação, Bastão‑Ferrão. 🍃 Vestes do EquilíbrioAs vestes do Druida são simples e orgânicas. Usam túnicas de linho cru, mantos tecidos com musgos vivos, ou peles de animais que morreram por causas naturais. Raramente vestem metal, e quando o fazem, é moldado a partir de minerais sagrados — como âmbar, jade ou pedra lunar. Suas armaduras são extensões do ambiente: casacos de escamas de peixe para nadadores, mantos de folhas para andarilhos florestais, couro de lagarto seco para os que cruzam desertos. Para o Druida, vestir-se é alinhar-se com o ciclo. Resistir é manter-se em harmonia. Proteções usuais: Veste de Ráfia Endurecida, Peitoral de Osso Polido, Casaco de Penas Curtido, Couraça de Lagarto, Couraça de Búfalo, Túnica de Linho de Linhas, Camisa de Seda Reforçada, Mantle Trançado, Camisa de Algodão Grosso. |
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🧠 Psíquico“A mente é mais vasta que o céu, mais profunda que o mar. E ele caminha por ela como quem caminha por um bosque de espelhos.” Navegador do espírito, o Psíquico enxerga além da visão. Seus olhos revelam o oculto, seus pensamentos moldam realidades. Sua força é o silêncio, sua arma, o entendimento profundo da mente e do sonho. Onde outros veem palavras, ele percebe intenções. Onde há medo, ele vê portais. Seu saber não foi aprendido — foi escutado, nas vozes que sussurram dentro do mundo e fora do tempo. Em Eldoria, poucos ousam trilhar o caminho do Psíquico. São encontrados entre monges silenciosos de Arkadia, eremitas de Durandram que falam com os ventos do abismo, ou videntes da floresta de Elandorel, cujas pupilas brilham como névoas douradas. Os Psíquicos não precisam de livros nem gestos: sua magia é interna, sutil, e por isso mais temida. Pois como combater alguém que já invadiu seu pensamento antes mesmo de sacar a arma? 🌀 Símbolos, Fragmentos e Focos MentaisO Psíquico não porta armas tradicionais. Em vez disso, carrega fragmentos de cristal focais, talismãs de memória, pedras mentais polidas por séculos, ou pequenos bastões com espirais entalhadas que ajudam a canalizar impulsos mentais. Alguns criam seus próprios focos a partir de sonhos recorrentes ou visões ancestrais, moldando-os em objetos que só eles compreendem. Quando pressentem perigo, não recorrem ao aço — mas ao pensamento. Uma sugestão sussurrada, um véu mental que oculta sua presença, um impulso de medo implantado na mente do adversário. Onde os guerreiros atacam, o Psíquico antecipa. Onde os magos conjuram, o Psíquico desvenda. Instrumentos usuais: Bastão‑Ferrão, Pedra de Cristal Focal, Anel de Sonhos, Talismã de Espelho, Fragmento de Quartzo, Pulseira de Memória, Amuleto de Coração Duplo. 🧥 Vestes do InconscienteO Psíquico se veste com tecidos leves e fluidos, que favorecem a meditação e não interferem na sincronia mental. Túnicas de linho cinza, casacos trançados com fios de prata viva, mantos ritualísticos de seda azul‑fumaça. Seus trajes muitas vezes parecem comuns — mas são impregnados de símbolos ocultos, palavras não pronunciadas e emanações mentais gravadas no tecido. Alguns usam máscaras cerimoniais em momentos de projeção astral, ou véus que ocultam suas feições para não perturbar o campo sensorial dos que os cercam. Para o Psíquico, o corpo é uma extensão da mente — e o que veste, um reflexo do invisível. Proteções usuais: Casaco de Algodão Almofadado, Camisa de Seda Reforçada, Capuz‑Couro, Mantle Trançado, Coleira de Couro Cerval, Túnica de Linho de Linhas, Camisa de Algália, Braceletes de Madeira. |
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✨ Feiticeiro“Não conjura o que deseja. Desperta o que dorme dentro. Ele é a fagulha viva daquilo que o mundo teme tocar.” Nascido com a centelha, herdeiro do estranho, o Feiticeiro não precisa compreender — apenas sentir. Sua magia é volátil como trovão preso em jarra. Chamam-no de abençoado ou maldito, mas nunca ignorado. Sua presença carrega um sussurro arcano, uma vibração no ar, como se os próprios véus da realidade hesitassem à sua passagem. Em Eldoria, os Feiticeiros surgem de linhagens esquecidas, pactos não lembrados ou eventos arcanos inexplicáveis. Alguns nascem sob eclipses duplos, outros sobrevivem a catástrofes mágicas ainda crianças. Suas habilidades brotam como fogo em campo seco: repentinas, poderosas, às vezes perigosas. Muitos são temidos pelos próprios magos, que veem neles a magia sem freios da razão. 🔥 Conduítes da CentelhaO Feiticeiro não escolhe suas armas — elas o escolhem. Bastões rúnicos que brilham quando ele se ira, amuletos que aquecem ao toque, varinhas que se dobram à sua vontade sem palavras. Alguns forjam seus próprios símbolos mágicos com sangue, vidro ou ossos encantados. Outros apenas estendem a mão e algo acontece. Seu poder não é ensinado: é herdado, instintivo. Conjura como quem respira. E às vezes, o mundo estremece quando ele sonha. Instrumentos usuais: Bastão‑Ferrão, Amuleto de Centelha, Varinha Vivente, Pingente‑Lâmina, Anel Rachado de Rubi, Cajado Rúnico, Fragmento Ardentia. 🧥 Vestes da Intuição ArcanaAs vestes do Feiticeiro variam como suas emoções. Algumas vezes, é envolto em mantos de cores vivas que dançam como chamas. Outras, veste-se com trapos e fiapos que parecem proteger a si mesmos. Mas sempre há algo estranho em suas roupas — um tecido que muda com a luz, uma capa que ondula sem vento, um símbolo bordado que ninguém reconhece. Ele não veste armaduras. Não porque não possa, mas porque sua magia reage à contenção como fera enjaulada. Quanto menos preso estiver, mais livre sua força emerge. E por isso, o Feiticeiro é sempre o primeiro a incendiar — ou a ser queimado. Proteções usuais: Camisa de Seda Reforçada, Túnica Almofadada, Casaco de Algodão Almofadado, Mantle Trançado, Veste Trançada de Linho, Capuz‑Couro, Braceletes de Madeira, Coleira de Couro Cerval. |
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🪨 Runísta“Antes do verbo, houve o traço. Antes do feitiço, a marca. E ele grava o mundo para que o mundo o obedeça.” Inscritor do sagrado, o Runísta desperta palavras de pedra e aço. Cada símbolo que entalha é um eco dos primeiros sons do mundo. Suas runas protegem, amaldiçoam, fecham ou abrem portais que não deveriam ser cruzados. Ele não conjura como os magos, nem sente como os feiticeiros — ele escreve, e o mundo lê. Suas inscrições são pactos gravados com o tempo, que reverberam através de séculos e muralhas. Em Eldoria, os Runístas são reverenciados nas profundezas de Durandram, onde suas marcas esculpem salões inteiros nas fortalezas dos anões. Mas também são encontrados entre os monólitos de pedra dos Urdokai, nos salões ritualísticos de Valiord, e nas placas encantadas guardadas pelos druidas de Galathiel. Cada runa carrega não só poder, mas história — e alterá-la é tocar o tecido da realidade com cinzel e coragem. 🔷 Ferramentas da Palavra AncestralO Runísta carrega mais do que armas: carrega suportes de inscrição. Seu bastão é entalhado com dezenas de glifos. Sua armadura, cravejada de runas vivas. Porta martelos pequenos, cinzéis de prata, placas de obsidiana e fragmentos de ossos rúnicos. Alguns carregam lâminas de pedra com nomes esquecidos, outros cravam inscrições nas armas dos aliados para abençoá-las. Em combate, suas runas explodem, protegem ou travam o curso do inimigo. Mas não são feitas às pressas — um bom Runísta prepara o campo antes da guerra, marca portas, inscreve lanças, sela túmulos. Ele é um cartógrafo do invisível, que transforma o campo de batalha em escritura viva. Instrumentos usuais: Bastão‑Ferrão, Cetro‑Romano, Cinzel de Runas, Martelo de Pedreiro, Fragmentos de Obsidiana Rúnica, Placas de Pedra Riscadas, Cajado de Ferro Entalhado. ⚒️ Vestes e Aço EntalhadoAs vestes do Runísta são utilitárias e ritualísticas. Peitorais de couro cravejado com símbolos, capas reforçadas com tiras de prata e bronze, jalecos cobertos por inscrições vivas que brilham sob certas luas. Suas luvas carregam símbolos de foco, suas botas estão marcadas com runas de silêncio ou velocidade. Seu corpo inteiro torna-se um grimório em movimento. Alguns usam armaduras reforçadas com metais anões, outros preferem camadas leves para permitir o entalhe rápido. Mas todos compartilham um traço comum: cada peça de sua indumentária é marcada — pois o Runísta não confia em nada que não esteja gravado. Proteções usuais: Couraça de Couro Endurecido, Casaco de Algodão Almofadado, Camisa de Argolas Finas, Couraça de Bronze Cinzelado, Mantle Trançado, Chaqueta de Ferro Leve, Couraça de Madeira Fóssil, Armadura de Pedra Moldada. |
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📚 Ermita“Onde termina o mapa, onde cessam os sinos do templo e as vozes da cidade, lá começa o silêncio do Ermita — e com ele, segredos que não deviam ter sido lembrados.” Recluso por escolha ou maldição, o Ermita detém saberes que outros temem buscar. Vive à margem, em torres ou cavernas, conjurando feitiços esquecidos pelas eras, conhecidos apenas pela poeira dos pergaminhos. Ele não busca glória, mas entendimento. Suas palavras são carregadas de ecos antigos, e seus olhos viram mais do que deviam. Muitos o tomam por louco — mas há sabedoria nas ruínas da razão. Em Eldoria, Ermitas surgem nas grutas de Sylgnarim, nas bibliotecas enterradas de Glimbral, nas torres arruinadas de Arkadia ou sob os dólmens cobertos de musgo em Valiord. Reúnem restos de magias mortas, vestígios de idiomas extintos, fragmentos de feitiços que desafiam as doutrinas dos grandes círculos arcanos. Alguns são consultados por reis, outros perseguidos como bruxos. 📖 Ferramentas do Isolamento e do TempoO Ermita carrega o que resta de sua longa contemplação: grimórios costurados à mão, cajados entalhados com textos ilegíveis, medalhões enferrujados que vibram quando a magia antiga ressurge. Muitas vezes forjam seus próprios talismãs a partir de ossos, madeira petrificada ou pergaminhos lacrados com sangue seco. Não duelam como magos nem canalizam como clérigos. Suas magias são cruas, esquecidas, difíceis de prever — mas de poder aterrador. Um sussurro pode trincar paredes. Uma palavra mal entoada pode convocar o que dorme sob a terra há milênios. Instrumentos usuais: Cajado Quebrado de Sabedoria, Grimório Lacrado, Bastão de Carvalhos, Fragmento de Runas Mortas, Talismã de Ossos, Relíquia de Lumezia, Anel de Códice. 🧵 Vestes do Exílio e da RevelaçãoAs vestes do Ermita são um mosaico de eras: túnicas remendadas com pedaços de mantos ancestrais, capuzes encardidos pelo tempo, mantos cerimoniais outrora sagrados, agora cobertos por fungos ou escritos esquecidos. Ele não busca elegância — mas significado. Cada fio de sua roupa é um fio de memória. Cada dobra guarda um segredo. Alguns vestem-se com tecidos encantados por suas próprias mãos, usando seda arrancada de aracnídeos mágicos ou peles de feras já extintas. Suas roupas não protegem apenas o corpo — mas a mente e o espírito. Pois o Ermita sabe que há forças que não querem ser recordadas… e menos ainda confrontadas. Proteções usuais: Capuz‑Couro, Mantle Trançado, Casaco de Algodão Almofadado, Túnica de Linho de Linhas, Camisa de Seda Reforçada, Colete‑Sedimento, Jaqueta de Tiras, Veste de Ráfia Endurecida, Chaleco de Couro Negro. |
Nem todos os heróis brandem espadas sob a luz do sol. Alguns trilham sombras, dançam com palavras e agem onde outros hesitam. Os Ladinos vivem entre o sussurro e o sorriso, entre a astúcia e o mistério. Não seguem trilhos retos, mas labirintos — onde cada enigma pode ser chave ou armadilha.
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🗝️ Ladrão“Ele passa onde não há caminho, escuta o que não foi dito e desaparece antes que o alarme desperte.” O Ladrão move-se como o vento da meia-noite. Conhece todas as fechaduras, todas as saídas. Rouba segredos e também o ar da respiração de seus inimigos. Fala pouco, observa tudo. É o mestre do não dito, do não visto, do não lembrado. Sua lâmina corta sem brilho. Seu passo não deixa rastros. Em Eldoria, os Ladrões são tão antigos quanto os portões de suas cidades. De Maravista a Glimbral, de Brumasuave às vielas de Arkadia, eles vivem nas bordas da sociedade — servindo-se dela e às vezes, protegendo-a nas sombras. Muitos pertencem a guildas secretas, outros operam sozinhos, como lobos urbanos. Alguns roubam por necessidade. Outros, por justiça. E outros ainda, por puro talento. 🔓 Ferramentas da SutilezaO Ladrão não precisa de armas pesadas. Prefere o que é leve, ocultável, rápido. Carrega adagas finas, estiletes, garrotes de linho, facas escondidas em botas, pingentes que se transformam em lâminas e chicotes finos como serpentes. Em sua bolsa sempre há ganchos dobráveis, chaves falsas, vidros com sombras e pós de sono. Combate apenas quando precisa — e quando o faz, o inimigo raramente percebe de onde veio o golpe. Para o Ladrão, a melhor luta é aquela vencida sem confronto. Instrumentos típicos: Adaga, Stiletto, Pingente‑Lâmina, Canivete de Bota, Garrote de Linho, Shuriken, Kunai, Bestilha de Pulso, Corrente‑Kusari Fundo, Lâmina Oculta, Faca de Arremesso, Soco Inglês. 🧥 Vestes do SilêncioVestes leves, flexíveis e silenciosas são a escolha do Ladrão. Casacos de couro escurecido, jaquetas com bolsos internos, capuzes que ocultam o rosto, luvas finas que não deixam impressões. Sua armadura deve protegê-lo sem denunciar sua presença. Um botão mal costurado pode custar sua vida. Alguns misturam magia sutil às vestimentas: tecidos que absorvem luz, braceletes que abafam passos, capas que se desfazem em névoa quando puxadas. O Ladrão se veste como a sombra se molda — sempre de acordo com o que o ambiente pede. Proteções usuais: Camisa de Seda Reforçada, Sarashi Grosso, Colete Reforçado, Chaleco de Couro Negro, Capuz‑Couro, Jaqueta de Tiras, Carapuça de Couro, Veste de Ráfia Endurecida, Camisa de Algodão Grosso, Torso de Couro Revoltado. |
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🎻 Bardo“Em sua canção cabem reis e mendigos, guerras esquecidas e amores impossíveis — e, por vezes, a ruína de um inimigo distraído.” Mestre das palavras e da música, o Bardo é o viajante que conquista corações e confunde inimigos com a mesma canção. Sua lira é tanto arma quanto testemunha de lendas em formação. Carrega consigo não apenas melodias, mas verdades veladas, mentiras necessárias e lembranças que ainda não aconteceram. Em Eldoria, os Bardos cruzam tavernas de Arkadia, salões dourados de Lumezia, campos floridos de Brumasuave e palcos improvisados nas ruínas de Zar’Kharûl. São a voz dos povos errantes, os guardiões da memória dos Reinos, e por vezes, os únicos a saber de um segredo que muitos desejariam esquecido. Onde há um povo, há um canto. E onde há um canto, há um Bardo. 🎶 Instrumentos da InspiraçãoO Bardo faz de tudo um instrumento. Liras encantadas, flautas de madeira ancestral, violas rúnicas, tambores de pele de basilisco e gaitas que imitam o sussurro do vento. Suas armas são disfarçadas: bengalas com lâminas internas, adagas presas ao alaúde, cordas tensionadas que cortam como navalhas. Mais do que causar dano, suas canções confundem, encantam, provocam visões e criam momentos de hesitação. Um Bardo habilidoso pode desarmar uma emboscada apenas com uma rima bem lançada. Instrumentos típicos: Lira de Ossos Cantores, Flauta Sylgnarim, Adaga, Rapieira, Bastão‑Ferrão, Tambor Rítmico, Corda Ressonante, Gaita de Brumasuave, Pingente‑Lâmina. 🧥 Vestes da Arte e do EnganoVestes elegantes, coloridas ou discretamente encantadas. Capas que dançam ao som do vento, botas que fazem o chão parecer um palco, coletes com bolsos secretos para cartas ou moedas. O Bardo veste-se como deseja ser percebido: ora como nobre, ora como plebeu, ora como ninguém. Alguns adornam-se com joias mágicas, lenços encantados ou vestes de tecido camaleônico. Mas sempre há um detalhe — um botão talhado, uma costura de cor oculta — que diz: ali está um Bardo, e o mundo é sua canção. Proteções usuais: Camisa de Seda Reforçada, Capuz‑Couro, Sarashi Grosso, Túnica de Linho de Linhas, Peitoral Quiltado, Jaqueta de Tiras, Mantle Trançado, Casaco de Algodão Almofadado, Camisa de Algodão Grosso. |
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🏹 Arqueiro“Se o inimigo o vê, já está marcado. Se o ouve, é tarde. Se o sente... não viverá para contar.” Guardiões de florestas e muralhas, os Arqueiros caçam sem serem vistos. Suas flechas não erram, suas pegadas não ficam. Vêem o mundo do alto de árvores, de colinas — ou de silêncios. São olhos da vigília e mãos da precisão. A distância é sua aliada, o tempo, sua mira. Para eles, o arco não é apenas arma — é continuação do gesto, é pacto entre a tensão e o inevitável. Em Eldoria, os Arqueiros mantêm os olhos sobre as muralhas de Arkadia, espreitam nas torres de vigia de Valiord e caminham sob as folhas de Galathiel com os olhos tão aguçados quanto os gaviões. São a primeira advertência e o último alívio. Seus nomes raramente são lembrados, mas seus feitos são sussurrados por viajantes que juram terem sido salvos por uma flecha vinda de lugar nenhum. 🎯 Armas do Alvo SilenciosoO Arqueiro domina desde o simples arco curto até os elaborados arcos recurvos e bestas de repetição. Suas flechas são variadas: serrilhadas, sussurrantes, com cordas, com pontas incendiárias, com veneno. Em seu alforje, não há apenas projéteis — há escolhas táticas, respostas calculadas para cada ameaça que pode surgir em campo aberto ou numa emboscada noturna. Além do arco, carregam facas leves, chicotes para escalada ou pequenas armadilhas dobráveis. Alguns são mestres em armas exóticas como a zarabana ou o staff‑sling. Outros preferem o som seco e final de uma besta bem calibrada. Armas usuais: Arco Curto, Arco Longo, Arco Recurvo, Arco Elástico de Compósito, Arbaleste Leve, Strauss‑Bow, Trinca‑Flechas, Kunai, Machadinha de Arremesso, Lança‑Arpão, Staff‑Sling, Dardo de Mão, Faca de Arremesso, Lança de Arremesso. 🧥 Vestes do VentoDiscrição e liberdade de movimento são primordiais. O Arqueiro veste-se com mantos de camuflagem, casacos reforçados com fibras leves, capuzes que ocultam o rosto e armaduras que não fazem ruído. São caçadores, vigias, guias — suas roupas são escolhidas não pela beleza, mas pela invisibilidade e pelo silêncio. Em regiões costeiras, usam couros tratados para resistir à maresia. Nas florestas, vestem-se como se fossem parte do tronco ou da sombra. E nas colinas geladas, misturam-se à neve como se nunca tivessem estado ali. Proteções usuais: Casaco de Penas Curtido, Couraça de Lagarto, Couraça de Couro Endurecido, Camisa de Argolas Finas, Veste de Ráfia Endurecida, Colete de Fibra de Palmeira, Peitoral de Juta, Peitoral Quiltado, Túnica de Linho de Linhas, Jaqueta de Tiras, Capuz‑Couro. |
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🗡️ Assassino“Quando o silêncio pesa mais que o aço, quando a morte se oculta entre um piscar e outro, ali passou o Assassino.” Ninguém escuta a chegada do Assassino. Ele se move como sombra dentro de sombra. Com veneno, punhal ou palavra sussurrada, desfaz reis e levanta impérios sem jamais mostrar o rosto. Não é servo da justiça nem da crueldade — é instrumento. Um sopro de fim inevitável entre os véus do mundo. Em Eldoria, os Assassinos são lendas vivas. Espiões silenciosos em Arkadia, justiceiros secretos em Lumezia, caçadores de sangue em Valiord. Alguns pertencem a guildas ocultas, outros juraram votos solitários a entidades esquecidas. Há quem diga que alguns não são mais homens, mas ecos de pactos antigos — encarnações da Vontade Silenciosa. 🩸 Armas da Morte SilenciosaO Assassino não carrega aço comum, mas lâminas forjadas para o silêncio e o veneno. Punhais serrilhados, estiletes envenenados, garrotes de seda escura, agulhas de aço escondidas em luvas. Suas ferramentas não precisam ser grandes, apenas precisas. O golpe deve ser rápido. O fim, certo. Muitos utilizam venenos destilados em rituais sombrios, frascos com gás adormecedor, shurikens de prata ou agulhas que atacam nervos. Alguns lançam lâminas com as pontas dos dedos. Outros matam apenas com a palavra. Mas todos têm em comum um código: nunca serem vistos. Armas usuais: Stiletto, Faca de Arremesso, Adaga, Pingente‑Lâmina, Shuriken, Kunai, Garrote de Linho, Agulhas de Aço, Tonfa, Corrente‑Kusari Fundo, Bestilha de Pulso, Canivete de Bota, Dardo de Mão, Dardos Envenenados. 🖤 Vestes da SombraO Assassino veste-se com escuridão. Tecidos que não refletem luz, mantos que abafam sons, faixas ocultas que carregam lâminas e frascos. Muitos usam túnicas de algodão enegrecido, coletes com bolsos internos, capuzes largos e botas que não marcam pegadas. Seus trajes não brilham. Não ecoam. Não deixam rastro. Alguns encantam suas roupas para camuflagem total ou para absorver sons. Outros costuram símbolos profanos ou rituais ocultos que os mantêm invisíveis aos olhos comuns. Onde passam, o mundo parece ter cochichado — e esquecido. Proteções usuais: Sarashi Grosso, Colete Reforçado, Capuz‑Couro, Camisa de Algodão Grosso, Camisa de Seda Reforçada, Torso de Couro Revoltado, Peitoral Quiltado, Jaqueta de Tiras, Capuz‑Couro, Veste de Ráfia Endurecida, Casaco de Algodão Almofadado. |
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🎲 Trapaceiro“Nem todo herói empunha espada. Alguns vencem com um sorriso, um olhar enviesado — e a carta certa escondida na manga.” A fortuna sorri para quem sabe mentir. O Trapaceiro joga com dados viciados e corações frágeis. Seus truques são infinitos, sua esperteza, lendária — e sua fuga, garantida. Não segue códigos, mas reconhece padrões; não carrega força, mas influencia o destino com um tilintar de moedas ou uma piscadela bem aplicada. Em Eldoria, os Trapaceiros vivem entre as feiras de Brumasuave, os mercados de Maravista e os salões de apostas de Lumezia. São bardos sem lira, ladrões sem pressa, nobres sem título. Alguns caminham como mensageiros inofensivos — mas ao seu redor, segredos evaporam, cofres esvaziam e rivais caem de forma... conveniente. 🃏 Ferramentas da TrapaçaO Trapaceiro é mestre da ilusão prática: moedas de duas faces, cartas encantadas, anéis que lançam venenos líquidos, luvas que roubam sem toque. Costuma carregar pequenas lâminas, bengalas com compartimentos secretos, frascos de pó ofuscante, artefatos de distração e, claro, dados que nunca jogam contra ele. Seu combate raramente é direto. Prefere confundir, virar aliados uns contra os outros, manipular palavras antes das lâminas. Mas, quando encurralado, pode ser tão mortal quanto um assassino — embora com muito mais estilo. Instrumentos usuais: Adaga, Soco Inglês, Canivete de Bota, Dardo de Mão, Bastão de Carvalhos, Pingente‑Lâmina, Sap, Tonfa, Corrente‑Kusari Fundo, Mini‑Funda de Pulso, Faca de Arremesso, Dados Viciados, Baralho de Truques. 🎩 Vestes do Engano e da SorteVestido como mercador, cortesão ou andarilho, o Trapaceiro se adapta ao palco em que pisa. Usa coletes com compartimentos, capas reversíveis, bolsos ocultos, colares com feitiços de confusão e chapéus que escondem mais do que cabelos. O visual é parte da farsa, e cada botão pode ser uma armadilha — ou uma chave. Alguns usam roupas encantadas para alterar a própria aparência, outros preferem tecidos que não retêm vestígios, para que possam desaparecer até mesmo das histórias. Ninguém se lembra direito do Trapaceiro — e é exatamente isso que ele quer. Proteções usuais: Chaleco de Couro Negro, Camisa de Algodão Grosso, Torso de Couro Revoltado, Colete Reforçado, Peitoral Quiltado, Capuz‑Couro, Sarashi Grosso, Jaqueta de Tiras, Mantle Trançado, Camisa de Seda Reforçada. |
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🎼 Flautista“Entre o assobio e o encantamento, entre o som e o sussurro, caminha o Flautista — e atrás dele, seguem ratos, guardas… e os tolos que zombaram de sua música.” Entre o mágico e o charlatão, o Flautista encanta ratos, guardas e multidões. Seu instrumento canta o impossível e dança com a realidade. Onde caminha, nada é como antes. Ele é aquele que transforma canções em comandos, melodia em manipulação, e o sopro da flauta em ferramenta para moldar vontades alheias. Em Eldoria, os Flautistas surgem como lendas ambulantes. Há quem diga que um deles calou um levante em Lumezia apenas com um solo no mercado central. Outros afirmam que um Flautista de Brumasuave fez um regente abdicar do trono por causa de uma valsa encantada. Mas todos concordam: seus olhos são sempre distantes, como se escutassem uma canção que ainda não foi tocada neste mundo. 🎶 Instrumentos do EncantoO Flautista, como o nome sugere, carrega flautas. Mas não apenas isso. Pode empunhar pífaros de prata encantada, ocarinas feitas de pedra viva, cornetas com gravuras rúnicas, gaitas de folhas silvestres. Seu sopro é a magia — e suas notas, feitiços disfarçados de canções. Ele raramente empunha armas convencionais. Prefere evitar confrontos diretos, encantando, distraindo ou desorientando seus adversários. Quando pressionado, pode usar lâminas escondidas no instrumento ou truques explosivos camuflados em bolsas de som e poeira mágica. Instrumentos usuais: Flauta Sylgnarim, Pífaro de Prata, Pingente‑Lâmina, Lâmina Oculta, Faca de Arremesso, Mini‑Funda de Pulso, Dardo de Mão, Bastão‑Ferrão, Corrente Curta, Tonfa, Kit de Truques Teatrais. 🎭 Vestes do Enigma SonoroO Flautista veste-se como quem deseja confundir. Roupas coloridas ou monocromáticas, mas sempre enfeitadas com detalhes curiosos: sinos sutis, bordados de notas musicais, camadas de tecido que se movem com o vento como se dançassem. Muitos trazem máscaras, pinturas no rosto, ou colares com cristais ressonantes. Seus trajes não apenas escondem armas ou componentes mágicos, mas também refletem sua personalidade entre o ilusionista e o xamã. Um bom Flautista não precisa ser temido — precisa ser lembrado… e depois, jamais compreendido. Proteções usuais: Túnica de Linho de Linhas, Casaco de Algodão Almofadado, Mantle Trançado, Camisa de Seda Reforçada, Capuz‑Couro, Veste de Ráfia Endurecida, Jaqueta de Tiras, Chaleco de Couro Negro, Colete‑Sedimento, Camisa de Algodão Grosso. |
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🕵️♂️ Espião“Nas festas nobres e nos prostíbulos esquecidos, no conselho dos reis ou nos porões das tavernas, há sempre um olhar que vê — mas que nunca é visto.” O Espião é o fantasma entre os vivos. Assume rostos, vozes e histórias com perfeição. Sabe de todos — mas ninguém sabe dele. É a sombra que escuta conversas à meia-luz, o sorriso disfarçado no meio da multidão, o nome que aparece em relatórios e sussurros, mas nunca em lápides. Ele não busca fama, mas informação. Não luta por glória, mas por vantagem. Em Eldoria, os Espiões são tanto instrumentos das coroas quanto agentes de sua queda. Estão infiltrados entre sacerdotes de Sylvannis, em cabarés de Arkadia, entre nobres de Lumezia e, dizem, até entre os clãs secretos de Durandram. São mestres do disfarce, da duplicidade, da manipulação e do silêncio. Nenhum reino ousa ignorá-los — e nenhum os reconhece oficialmente. 🎭 Ferramentas da DissimulaçãoO Espião carrega documentos falsos, tintas para maquiagem disfarçada, lâminas escondidas em prendedores, venenos de contato, lacres reais replicados, frascos de perfume com soníferos. Sua arma principal, porém, é o conhecimento. E a capacidade de parecer qualquer coisa, menos aquilo que realmente é. Quando precisa se defender, o Espião é preciso e rápido. Usa adagas, dardos, lâminas escondidas sob mangas. Às vezes, um simples toque e uma palavra são o suficiente para eliminar um alvo — ou ganhar sua confiança eternamente. Instrumentos usuais: Adaga, Faca de Arremesso, Pingente‑Lâmina, Canivete de Bota, Soco Inglês, Bastão‑Ferrão, Mini‑Funda de Pulso, Tonfa, Bestilha de Pulso, Corrente Curta, Kit de Disfarce, Frascos de Veneno, Dardo de Mão, Anel de Lâmina Retrátil. 🧥 Vestes do DesconhecidoNão há uma única aparência para o Espião — e é justamente essa a chave. Veste-se conforme o papel que encarna. Pode ser um nobre com roupas refinadas em veludo com bordas de ouro pela manhã, um lavrador de pés sujos ao cair da tarde, e um marinheiro bêbado em Lumezia à noite. Entre suas vestes usuais, há sempre bolsos escondidos, costuras duplas, compartimentos secretos. Tecidos reversíveis, capuzes removíveis, faixas que mudam de cor com água ou calor. Um Espião precisa desaparecer quando tudo o mais falha — e aparecer como o aliado perfeito, quando necessário. Proteções usuais: Capuz‑Couro, Chaleco de Couro Negro, Sarashi Grosso, Camisa de Seda Reforçada, Jaqueta de Tiras, Túnica de Linho de Linhas, Camisa de Algodão Grosso, Torso de Couro Revoltado, Casaco de Algodão Almofadado, Capuz‑Camaleão. |
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🌒 Errante“Alguns dizem que o Errante não tem lar. Mas ele sabe: todo caminho é casa, e todo horizonte é promessa.” Guiado pela lua, pelo acaso ou pelo destino, o Errante conhece caminhos esquecidos pelos mapas. Suas pegadas não se repetem, e cada estrada é uma nova chance de enganar a própria morte. Ele caminha entre reinos, lendas e rumores — uma figura que pertence a todas as terras e a nenhuma. Em Eldoria, o Errante é um viajante solitário, às vezes saudado com reverência, às vezes com temor. Alguns afirmam que são enviados dos deuses do Destino; outros juram que eles carregam maldições antigas. Mas sempre há algo de encantado em sua presença: o olhar que já viu o que ninguém viu, e os passos que soam como eco de uma marcha esquecida. 🛤️ Ferramentas da TravessiaO Errante empunha o que for necessário: cajados reforçados que servem de arma e de amparo, adagas para selvas fechadas ou lanças leves para caçar em silêncio. Arcos pequenos para autodefesa e cordas finas para escalar ruínas ou escapar de armadilhas. Mas sua verdadeira arma é a experiência — e a imprevisibilidade. Não é raro que o Errante possua itens mágicos peculiares encontrados em seus caminhos: bússolas que apontam para o que se perdeu, frascos que nunca secam, pedras que aquecem o corpo no frio. Seu inventário é uma bagunça de lendas pessoais. Instrumentos usuais: Cajado de Carvalhos, Arco Curto, Lança‑Arremesso, Faca de Arremesso, Kunai, Corrente Curta, Chicote de Corda, Dardo de Mão, Bastão‑Ferrão, Foice de Mão, Kit de Exploração, Corda Reforçada, Frascos de Viagem. 🌲 Vestes do ViajanteAs roupas do Errante são feitas para resistir ao tempo, ao clima e à dúvida. Mantos impermeáveis, capas com dobras para camuflagem, botas de couro de cervo, calças reforçadas para trilhas, e chapéus que resistem ao vento. Alguns usam braceletes com mapas gravados, outros carregam emblemas de lugares distantes. Seu vestuário pode parecer simples, mas cada peça foi conquistada em algum trecho do mundo — cada rasgo tem história, cada bordado uma promessa não dita. O Errante veste-se não como herói, mas como testemunha do mundo que anda. Proteções usuais: Couraça de Lagarto, Casaco de Penas Curtido, Colete de Fibra de Palmeira, Jaqueta de Tiras, Camisa de Algodão Grosso, Peitoral Quiltado, Capuz‑Couro, Casaco de Algodão Almofadado, Veste de Ráfia Endurecida, Camisa de Seda Reforçada. |
Alguns escutam os deuses. Outros são escutados por eles. Os Clericais são pontes entre o mundo mortal e o eterno. Com palavras sagradas, gestos puros ou fervor indomável, eles canalizam a vontade divina — seja ela de cura, julgamento ou destruição. Carregam não apenas fé, mas fogo.
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⛪ Clérigo“Em tempos de trevas, não é a espada que guia o caminho — é a luz carregada por mãos firmes e corações fiéis.” O Clérigo é farol em meio à noite do mundo. Sua voz ecoa salmos antigos, sua presença afasta o mal e sua fé cura feridas que nem o tempo tocaria. Fala pelos deuses — e eles respondem. É o elo entre o sagrado e o mundo mortal, o guardião dos dogmas, o escudo das virtudes e, quando necessário, o fogo da justiça divina. Em Eldoria, os Clérigos são encontrados nos templos de Arkadia, nas aldeias remotas de Valiord, nas torres de Sylvannis ou em missão nas muralhas de fronteira. Alguns seguem as doutrinas de Ilmárien, senhor da luz; outros são instrumentos do julgamento de Tharnak, ou mensageiros do alento de Venyara. Seja qual for sua fé, o Clérigo age — com piedade, com propósito, com poder. 📜 Ferramentas do SagradoO Clérigo maneja armas simples, mas imbuídas de fé: maças, martelos, cetros e bastões. Suas mãos curam com um toque e amaldiçoam com um gesto. Muitos carregam símbolos sagrados como foco de poder, além de grimórios de orações, relíquias familiares, frascos de água benta e selos consagrados. Alguns Clérigos são combatentes firmes, outros, bastiões da cura e da proteção. Em ambos os casos, sua presença muda o curso de batalhas, expulsa a corrupção e reacende a esperança no olhar dos aflitos. Armas usuais: Maça‑Cabeça de Pedra, Cetro‑Romano, Bastão de Carvalhos, Martelo de Guerra, Clava Pregos, Foice de Mão, Picareta Leve, Martelo de Pedreiro, Luva‑Placa Leve, Escudos Rituais, Dardos Sagrados. 🧥 Vestes da FéAs roupas do Clérigo variam conforme o culto, mas todas carregam dignidade e reverência. Túnicas cerimoniais com bordados antigos, armaduras gravadas com símbolos sagrados, mantos de peregrino e faixas de bênção. Alguns usam trajes brancos como a luz da alvorada; outros, rubros como a chama do sacrifício. Todos trazem no peito o emblema do deus que servem. Mesmo as proteções mais pesadas são adornadas com runas e encantos litúrgicos, reforçando que a verdadeira força do Clérigo não está no metal que o reveste — mas na convicção que habita sua alma. Proteções usuais: Túnica de Linho de Linhas, Casaco de Algodão Almofadado, Armaduras de Placas Clericais, Couraça de Chapa Parcial, Couraça de Bronze Cinzel, Cota de Ósseo Leve, Camisa de Algália, Armadura de Pedra Moldada, Armadura Prata Pesada, Malha de Estanho, Escudo de Bronze Reto, Broquel Hebreu, Selo Abençoado. |
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🕯️ Sacerdote“Enquanto houver uma vela acesa e um cântico pronunciado com verdade, o mundo jamais se esquecerá dos pactos antigos.” Guardião dos templos, mestre dos ritos. O Sacerdote guia comunidades, celebra estações, acende incensos e sela pactos de união ou separação. Sua força vem da tradição e da liturgia, da repetição sagrada que liga o presente aos ecos dos primeiros dias. Não brandem armas em nome da fé como os paladinos, nem caminham sozinhos como eremitas — pois o Sacerdote vive entre os homens, para que nunca se esqueçam dos deuses. Em Eldoria, os Sacerdotes são os pilares dos santuários, os intérpretes dos sinais celestes e os senhores das palavras rituais. Estão nos altares de Galathiel durante os festivais das flores, nos salões de mármore de Arkadia durante os juramentos reais, e até nas fogueiras rústicas de Brumasuave, quando se celebra a colheita com canções sagradas. Cada palavra que entoam é um vínculo com o divino, cada gesto uma ponte com a eternidade. 📖 Instrumentos do CultoO Sacerdote raramente empunha armas, mas carrega báculos gravados com escritura, relicários antigos, sinos de prata e taças rituais. É através desses objetos que canaliza bênçãos, invoca proteção e conduz cerimônias de consagração, exorcismo ou união. Quando a ameaça é real, pode empunhar um cetro, uma maça cerimonial ou escudos litúrgicos decorados com ícones de seu deus patrono. Sua magia não é feita de força bruta, mas de ordem, tradição e santidade. Ele conhece os nomes das coisas sagradas, os calendários lunares, os ciclos da vida — e com isso, pode alterar destinos. Instrumentos usuais: Cetro‑Romano, Bastão de Carvalhos, Maça‑Estrela, Clava Pregos, Martelo de Pedreiro, Sinos rituais, Frascos de incenso sagrado, Roda de orações, Escudo de Bronze Reto, Símbolos divinos entalhados. 🧶 Vestes da LiturgiaAs vestes do Sacerdote são marcadas pela solenidade. Túnicas longas, faixas coloridas representando os ciclos do ano, colares de bênção, mantos com franjas consagradas e luvas bordadas com salmos. Em cerimônias, usa coroas de ramos ou diademas de metal nobre; no dia a dia, caminha com humildade, mas sem jamais perder a aura de dignidade ritualística. Mesmo em batalha ou missão, o Sacerdote veste-se com símbolos sagrados visíveis, pois seu poder não está apenas em orações — mas na presença que evoca respeito, ordem e temor ao divino. Proteções usuais: Túnica de Linho de Linhas, Camisa de Algália, Couraça de Bronze Cinzel, Couraça de Chapa Parcial, Armadura Prata Pesada, Casaco de Algodão Almofadado, Armadura de Ossos Gigante (em cultos rúnicos), Escudo de Bronze Reto, Broquel Hebreu, Vestes cerimoniais consagradas, Colares de Ofício. |
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🧘 Monge“No silêncio entre os trovões, na respiração entre as palavras — ali está o Monge. Nem espada, nem escudo: apenas o corpo, a alma, e a harmonia entre ambos.” Silencioso como pedra sob chuva, o Monge domina o corpo como se domasse o espírito. Em suas mãos, o combate é contemplação, e a paz, uma arma afiada. Medita com punhos cerrados, com passos medidos como se cada movimento fosse parte de uma oração secreta. Sua vida é um ciclo de disciplina, introspecção e aperfeiçoamento — não para glória, mas para entendimento. Em Eldoria, os Monges habitam mosteiros escavados nos rochedos do norte de Durandram, torres solitárias ao leste de Arkadia, templos suspensos em Sylvannis ou cavernas escondidas nas raízes de Elandorel. Seguem doutrinas rígidas, ritos corporais e códigos que não respondem a reis nem senhores. Muitos são guardiões de artefatos sagrados, de verdades esquecidas, ou de si mesmos — como se sua existência fosse um selo vivo contra o caos. 🥋 Armas do Corpo e da DisciplinaO Monge combate com o corpo, mas não é desarmado. Usa bastões de carvalho, tonfas, nunchakus, socos reforçados com ligas leves, braceletes de ferro e até rodelas ocultas nos punhos. Seus golpes são canalizações de energia interior, guiados por respiração e equilíbrio. Quando necessário, emprega pequenas lâminas rituais ou armas de madeira encantada. Seus ataques fluem como água, mas atingem como pedra. Combinam mobilidade e precisão, transformando o campo de batalha em um salão de contemplação dinâmica, onde cada adversário é apenas mais um desequilíbrio a ser corrigido. Instrumentos usuais: Bastão de Carvalhos, Tonfa, Nunchaku, Cassetete Leve, Soco Inglês, Bastão‑Ferrão, Garrote de Linho, Sai, Braceletes de Madeira, Corrente Curta, Sap, Sandálias Rituais, Faixas de Mãos Rúnicas. 🧶 Vestes da HarmoniaO Monge veste-se com humildade. Túnicas leves de linho cru, mantos dobrados ao torso, faixas de tecido que amarram os braços e pernas com precisão simbólica. Nada sobra, nada distrai. Os tecidos são escolhidos pela fluidez e silêncio — pois até os passos devem ser contemplativos. Em combate ou meditação, as roupas servem tanto de vestimenta quanto de símbolo de sua jornada interior. Alguns portam contas de oração, medalhões de madeira ou um único símbolo bordado em fio escuro sobre o coração. Outros, silenciosos até na cor, vestem-se de cinza, cor da rocha e da renúncia. Mas todos têm no olhar uma chama quieta — a centelha de um espírito em equilíbrio absoluto. Proteções usuais: Túnica de Linho de Linhas, Casaco de Algodão Almofadado, Braceletes de Madeira, Mantle Trançado, Sarashi Grosso, Camisa de Seda Reforçada, Torso de Couro Revoltado, Calças Acolchoadas, Camisa de Algodão Grosso, Faixas de Movimento Rúnico. |
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🔥 Inquisidor“Há fé que cura — e há fé que purifica com fogo. O Inquisidor caminha entre ambos, com olhos que veem o pecado onde outros veem sombra.” A fé do Inquisidor é chama que consome o desvio. Com espada e dogma, caça o oculto, interroga o impuro, dissipa as trevas — mesmo que precise atravessá-las. Ele é o braço austero da divindade, o aço forjado no silêncio dos mosteiros, mas temperado no grito dos hereges. Suas palavras têm o peso de vereditos; seus olhos, a frieza de quem já olhou para o abismo e continuou a caminhar. Em Eldoria, os Inquisidores são temidos e respeitados. Caminham pelas cidades muradas de Arkadia, infiltram-se em seitas ocultas nas ruínas de Galathiel, e observam silenciosamente os pactos escusos nos portos de Lumezia. Alguns seguem as doutrinas de Tharnak, deus do Julgamento; outros, os preceitos de Ilmárien ou Caerwyn — cada qual com métodos e penas diferentes, mas o mesmo fim: erradicar o desvio antes que ele floresça. ⚔️ Armas da CensuraO Inquisidor não combate por glória, mas por necessidade. Carrega maças, espadas curtas, chicotes de punição, correntes com ganchos ou bastões de julgamento entalhados com sentenças sagradas. Muitos portam grimórios de censura, selos que brilham ao detectar corrupção e frascos de óleo para queimar o profano. Seus escudos não são apenas barreiras: são brasões vivos de sua causa. Em interrogatórios, usam ferramentas especializadas: correntes encantadas, sinos que revelam mentiras, ou até olhos ungidos com pomadas divinas que enxergam a alma. O combate, para o Inquisidor, é um prolongamento do julgamento. Instrumentos usuais: Espada Curta, Maça‑Estrela, Clava Pregos, Corrente Curta, Bastão de Carvalhos, Chicote Ritual, Escudo Espinhoso, Escudo de Ferro Negr. ou de Bronze Reto, Martelo de Guerra, Símbolos de Sentença, Filtros de Verdade, Grilhões Litúrgicos. 🧥 Vestes do JulgamentoO traje do Inquisidor combina austeridade e imponência. Capas longas, mantos escuros com cruzetas bordadas, peitorais de ferro entalhado com runas do juízo. Alguns usam máscaras que escondem as emoções, outros capuzes que caem como véus sobre o rosto. Cada dobra da veste é marcada por votos de silêncio, confissão ou vigilância. Em batalha, usam armaduras reforçadas — mas sempre adornadas com símbolos visíveis de sua fé. Nenhum inimigo pode confundi-los: sua presença é a de um tribunal ambulante, e sua chegada, um presságio de purificação… ou condenação. Proteções usuais: Armadura de Chumbo, Armadura Prata Pesada, Placas Clericais, Couraça de Chapa Parcial, Couraça de Bronze Cinzel, Casaco de Algodão Almofadado, Cota de Malha Longa, Escudo de Bronze Reto, Broquel Hebreu, Mantos de Penitência, Capas Cinzentas de Julgamento. |
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⚖️ Paladino“Onde os justos hesitam, o Paladino avança. Pois sua lâmina não serve à glória, mas ao juramento — e sua luz não é sua, mas dos céus.” Andarilho do bem, juramentado à causa mais alta. O Paladino brilha com luz emprestada da justiça. Em sua presença, os corações se firmam. Em sua ausência, as sombras se aproximam. Mais que guerreiro, ele é voto encarnado — juramento vivo de que a virtude ainda caminha sobre o mundo, mesmo entre espadas sujas e reis quebrados. Em Eldoria, os Paladinos são filhos dos pactos sagrados. Caminham sob as bênçãos de Ilmárien, Therysia ou Caerwyn, protegendo caravanas, templos, fronteiras e ideias. Estão nas fileiras das Cruzadas de Lumezia, nos bastiões de Valiord, e até nos pântanos de Zar’Kharûl, enfrentando horrores que desafiam os nomes santos. Não se rendem — pois a rendição é, para eles, a quebra de tudo o que os forjou. 🛡️ Armas da RetidãoO Paladino empunha armas com propósito, não com vaidade. Suas preferidas são espadas longas, lanças, maças abençoadas, escudos com brasões sagrados, e símbolos que cintilam quando a injustiça se aproxima. Cada golpe carrega julgamento; cada defesa, promessa de proteção. Seus gestos não são apenas físicos — são preces. Sua lâmina pode curar um aliado ou banir uma entidade profana. Seu toque pode erguer um caído ou selar um juramento. É a manifestação da vontade divina por meio de carne, aço e fé. Instrumentos usuais: Espada Longa, Maça‑Estrela Pesada, Martelo de Guerra, Lança Longa, Gládio Ancestral, Escudo de Ferro, Kite Normando, Escudo de Bronze Reto, Símbolos de Fé, Medalhões de Luz, Fragmentos de Relíquia. 🧥 Vestes do VotoAs vestes do Paladino são imponentes, mas austeras. Armaduras polidas, cintilantes sob o sol ou sob a bênção da lua. Túnicas com faixas bordadas com escrituras ou juramentos. Mantos azuis, dourados, vermelhos ou brancos, dependendo da ordem sagrada. Sobre os ombros, brasões de causas perdidas; no peito, o escudo dos justos. Em combate, suas armaduras reluzem como faróis no campo — não para atrair glória, mas para ser alvo no lugar dos inocentes. E se tombarem, será de pé, como torre que só o tempo ou a fé quebrada poderia derrubar. Proteções usuais: Placas Totais, Meia‑Placa, Panóplia Hoplita, Couraça de Chapa Parcial, Couraça de Bronze Cinzel, Armadura Prata Pesada, Escudo Oval Legionário, Escudo de Ferro Negr., Escudo Espinhoso, Vestes de Ordem, Faixas de Luz Consagrada. |
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📣 Arauto“Há quem lute com espadas, há quem cure com orações. O Arauto, porém, desfere sua vontade com palavras — e a palavra, quando verdadeira, dobra reis e convoca milagres.” É o verbo que precede o milagre. O Arauto prega como quem golpeia, canta como quem combate. Sua voz incendeia assembleias, e suas palavras deixam marcas mais profundas que aço. Em seu cântico, multidões se erguem; em seu brado, inimigos hesitam. É a trombeta viva da fé, aquele que anuncia a chegada do divino antes mesmo que ele se revele. Em Eldoria, os Arautos são os mensageiros da fé viva. Nas praças de Arkadia, em tendas de campanha no norte gelado de Hröshgard, ou sobre palanques improvisados em meio ao caos de batalha, suas vozes ecoam como trovões. Muitos são escolhidos por deuses de inspiração e revelação, como Therysia ou Caerwyn — outros são simplesmente tomados por um chamado que não souberam ignorar. 📜 Armas da PalavraO Arauto combate como canta: com fervor e precisão. Empunha cetros leves, martelos cerimoniais, estandartes reforçados, bastões de madeira ancestral e escudos bordados com brasões falantes. Mas sua arma mais poderosa é sua própria voz — quando amplificada por fé, ecoa como comando divino. Ele pode inspirar aliados, amedrontar inimigos, ou selar pactos apenas com discursos rituais. É comum carregarem sinos sagrados, megafones rúnicos, tomos de orações cantadas ou amuletos que vibram com a entonação correta. Instrumentos usuais: Cetro‑Romano, Bastão de Carvalhos, Clava Pregos, Maça‑Estrela, Escudo de Bronze Reto, Broquel Hebreu, Estandarte de Ordem, Sinos Litúrgicos, Grimórios de Hinos, Medalhões Vocálicos. 🎖️ Vestes da VozAs vestes do Arauto combinam imponência e teatralidade sagrada. Túnicas que fluem como discursos, mantos com franjas que dançam ao vento, peitorais bordados com símbolos arcanos da pronúncia divina. Muitas vestes em tons de vinho, dourado e azul celeste, com faixas que oscilam conforme a voz se ergue. Em combate, são figuras centrais — não pelo poder bruto, mas por manterem a fé dos aliados acesa. Seu uniforme é meio armadura, meio altar: um corpo que caminha, fala e transforma. Proteções usuais: Túnica de Linho de Linhas, Camisa de Algália, Casaco de Algodão Almofadado, Couraça de Bronze Cinzel, Couraça de Chapa Parcial, Camisa de Seda Reforçada, Mantle Trançado, Armadura Prata Pesada, Faixas de Inspiração, Colares de Voz. |
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⛓️ Mestre“Há portas que só se abrem com silêncio, e caminhos que apenas os que não temem o fim podem trilhar. O Mestre é aquele que as conhece... e guarda a chave.” Sábio da fronteira entre a vida e a morte. O Mestre não teme o fim, pois guarda seus segredos. Atua em templos esquecidos, reza por almas perdidas, e abre caminhos para além do mundo. Seus olhos veem além do véu, suas mãos tocam memórias que não pertencem ao agora. Não é um necromante, nem um sacerdote comum — é um custodiante do intervalo entre os batimentos, onde o destino sussurra verdades escondidas. Em Eldoria, os Mestres habitam criptas sagradas, eremitérios cavados nas colinas de Brumasuave ou nas profundezas rochosas de Durandram. São os únicos autorizados a vigiar as Relíquias do Silêncio em Sylvannis, ou a meditar sobre o Altar de Ossos em Al’Qamar. Sua doutrina exige paciência, compaixão e coragem diante daquilo que não retorna — pois mesmo a morte carrega mensagens, e cabe ao Mestre traduzi-las. ⚰️ Armas da TransiçãoO Mestre carrega instrumentos mais cerimoniais que bélicos: bastões rituais, cetros adornados com ossos sagrados, clavas gravadas com nomes dos mortos, livros de epitáfios, lâminas de luz pálida e sinos que ecoam no plano dos ancestrais. Seus ataques são simbólicos, suas magias, profundas. Quando confrontado, pode erguer barreiras espirituais ou convocar fragmentos de alma para auxiliar no combate. Não busca a violência, mas se for necessário atravessar sombras para proteger uma alma viva, o Mestre assim o fará — com a serenidade de quem conhece a eternidade. Instrumentos usuais: Bastão de Carvalhos, Cetro‑Romano, Martelo de Pedreiro, Clava Pregos, Escudo de Bronze Reto, Broquel Hebreu, Grimório de Lamentações, Tábua dos Nomes Perdidos, Sinos de Luto Rúnico. 🕯️ Vestes do LimiarAs roupas do Mestre são sóbrias e simbólicas: mantos escuros adornados com fios prateados, túnicas em cinza, marfim ou tons terrosos. Algumas vestes são costuradas com cabelos de mortos venerados, outras bordadas com orações em línguas esquecidas. Frequentemente usam véus ou capuzes, não por vergonha, mas para honrar o silêncio das almas. Mesmo quando trajam armaduras, preferem aquelas com entalhes discretos, símbolos lunares ou fragmentos de pedra tumular. São presença solene em qualquer assembleia, e onde passam, o ar torna-se mais espesso, como se o tempo se curvasse em reverência. Proteções usuais: Túnica de Linho de Linhas, Camisa de Algália, Casaco de Algodão Almofadado, Armadura de Ossos Gigante, Couraça de Chapa Parcial, Mantle Trançado, Couraça de Madeira Fóssil, Malha de Estanho, Escudo de Bronze Reto, Relicários Trançados de Luto. |
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🌿 Curandeira“Nem todo milagre vem com luzes e clarins. Alguns brotam da terra, outros vêm com o orvalho da manhã — e há aqueles que se revelam no simples toque da Curandeira.” A Curandeira conhece a canção da seiva e o compasso da lua. Cura não só a carne, mas também o espírito. Sabe que a lágrima tem tanto poder quanto a bênção. Com sabedoria que antecede os livros e fé que floresce mesmo no silêncio, ela é guardiã dos frágeis, das mães em aflição, dos doentes esquecidos e dos heróis que tombam antes da hora. Em Eldoria, as Curandeiras são encontradas nas vilas de Brumasuave, nos bosques de Glimbral, nos templos vivos de Sylvannis e até nas ruas mais humildes de Arkadia. Algumas são devotas de Nimwë, outras seguem Myrellis ou Venyara, mas todas partilham de um saber que transcende as doutrinas: o de que todo ser tem algo que pode ser restaurado. 🧴 Instrumentos do AlívioAo invés de armas, a Curandeira carrega bálsamos, ervas prensadas, pequenos frascos com infusões lunares, agulhas rituais, sinos suaves, e cajados feitos de raízes vivas. Seu toque sela feridas, suas palavras acalmam febres, e sua presença sozinha pode interromper uma batalha. Quando necessário, defende-se com bastões ou clavas de madeira sagrada, mas sua força está no que ela restaura — não no que destrói. Muitas portam grimórios de cura, kits de remédios naturais e amuletos que brilham apenas diante da dor. Outras carregam água sagrada, lenços ungidos ou sementes que germinam em instantes para proteger. Instrumentos usuais: Bastão de Carvalhos, Bastão‑Ferrão, Cetro‑Romano, Clava‑Tora, Grimório de Ervas, Frascos de Lótus Lunar, Alfinetes Rúnicos de Costura Espiritual, Símbolos de Venyara ou Nimwë, Bolsa de Reagentes Naturais. 🌸 Vestes do CuidadoAs vestes da Curandeira são leves, feitas para o caminhar constante e o trabalho silencioso. São túnicas de linho, mantos com bolsos para ervas, saias de tecidos flexíveis e capuzes que protegem do vento. Bordados delicados de flores, luas ou gotas de água ornamentam discretamente seus trajes — símbolos da vida que ela cultiva e preserva. Mesmo em tempos de guerra, sua presença acalma. Ela se move entre soldados feridos, mães aflitas e feras envenenadas com o mesmo olhar compassivo. E onde toca, a dor cede espaço à esperança. Proteções usuais: Túnica de Linho de Linhas, Casaco de Algodão Almofadado, Veste de Ráfia Endur., Camisa de Seda Reforçada, Couraça de Fibra de Palmeira, Mantle Trançado, Braceletes de Madeira, Veste Trançada de Linho, Lençol de Escamas de Peixe (como ritual contra febres), Coleira de Couro Cerval. |
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🔮 Oráculo“Os olhos do Oráculo não buscam — aguardam. Pois o tempo, para ele, é rio e espelho, e seus passos já ecoaram no que ainda está por vir.” Vidente das marés do destino. O Oráculo fala em enigmas, respira em presságios e enxerga o que virá, mesmo que ninguém deseje saber. Seus olhos não olham: atravessam. Mais que um profeta, ele é um canal — por onde sussurros dos deuses, memórias não vividas e ecos do futuro fluem como brisa pela fenda entre os mundos. Em Eldoria, os Oráculos habitam cavernas escondidas, espelhos d'água esquecidos e templos de silêncio absoluto. São poucos, e os que existem costumam surgir nas eras de transição. Alguns são filhos da linhagem de Elyandor; outros surgem das florestas de Galathiel ou dos desertos de Al’Qamar, despertando em meio a visões. Há os que se tornam loucos com o fardo. E há os que sustentam, sozinhos, a lucidez dos reinos. 🪬 Instrumentos da ProfeciaO Oráculo não empunha armas no sentido comum. Seus instrumentos são símbolos — pedras talhadas com runas, sinos de cristal, cajados de madeira lunar, máscaras cerimoniais, cartas de ébano ou globos espelhados. Em combate, pode canalizar visões como feitiços ou alterar pequenas dobras da realidade, prevendo os passos do inimigo antes que sejam dados. Muitos Oráculos utilizam instrumentos que também são sagrados: taças de prata onde veem destinos, cordões trançados com fios de destino, e colares que vibram ao contato com grandes decisões. Seus gestos são lentos, mas suas palavras carregam o peso de séculos. Instrumentos usuais: Cajado de Carvalhos, Bastão-Ferrão, Máscara do Silêncio, Globo de Quartzo Enuvado, Grimório de Augúrios, Runas de Pedra Ancestral, Tábua das Estrelas, Círculo de Sal de Prata, Braceletes de Previsão. 🌙 Vestes do PresságioAs vestes do Oráculo são flutuantes, muitas vezes de tecidos translúcidos ou em tons de roxo, cinza e marfim. Capuzes longos ocultam o rosto, mantos são bordados com estrelas, olhos e círculos entrelaçados. Suas roupas não são para o mundo — são sinais para o invisível. Cada dobra carrega uma profecia, cada bordado é um sussurro ouvido na infância e jamais esquecido. Andam como se o mundo fosse vidro e, ao pisarem, as linhas do destino tremessem sob seus pés. Poucos ousam tocar um Oráculo. E aqueles que recebem suas palavras jamais esquecem — mesmo que não as compreendam. Proteções usuais: Túnica de Linho de Linhas, Camisa de Algália, Mantle Trançado, Vestes de Orvalho Profético, Capuz de Nevoeiro, Veste Trançada de Linho, Coleira de Couro Cerval, Braceletes de Madeira Rúnica, Camisa de Seda Reforçada, Faixa da Lua Cega. |