Eldoria é um continente repleto de contrastes e histórias antigas, onde cada reino carrega lendas próprias, alianças incertas e uma riqueza cultural marcante. Nesta breve introdução, percorremos os domínios habitados por humanos, elfos, anões, gnomos, halflings e outros povos de regiões distantes ou desconhecidas — cada um com características únicas que moldam a intrincada teia política e mágica de todo o continente.
🏰 Arkadia: É o mais antigo dos reinos humanos, nasceu da unificação das tribos dispersas sob o visionário Rei Arkadius e enfrentou ao longo dos séculos choques com elfos de Galathiel, disputas com anões de Durandram e conflitos contra clãs humanos, mas também forjou pactos e se uniu a outros povos para rechaçar as hordas de orcs; hoje, destaca-se como um centro cosmopolita de comércio e diplomacia, realizando festivais célebres que celebram a bravura e a união de Eldoria.
⚓ Lumezia: Floresceu a beira do mar ocidental, dominando rotas marítimas e desenvolvendo frotas mercantes que se projetaram como uma das maiores potências navais de Eldoria. Conhecida por suas cidades portuárias cosmopolitas, Lumezia recebeu refugiados, comerciantes e aventureiros de várias partes do continente. Apesar de desafios diplomáticos — principalmente disputas sobre taxas e rotas estratégicas —, Lumezia construiu acordos proveitosos com Arkadia e reinos distantes. Sua marinha e sua cultura marítima moldaram o caráter do reino, que hoje é referência em construção naval, artes de navegação e, claro, gastronomia baseada em peixes e iguarias costeiras.
🔮 Valiord: Fundado pelas tribos bárbaras que fugiram após serem derrotadas por Arkadia e Lumezia, reconstruiu-se em cidades fortificadas e floresceu graças ao comércio terrestre e às suas artes arcanas ancestrais do leste. Apesar da organização militar e da diplomacia comercial que marcam sua atual prosperidade, o povo valiordiano mantém vivas as lembranças tribais em festas rituais e cultos ancestrais, unindo o passado guerreiro à força das artes mágicas que hoje definem sua identidade.
❄️ Hröshgard: Localizado nas tundras gélidas ao extremo norte, Hröshgard abriga clãs humanos que foram expulsos milênios atrás da região da atual Lumezia. Esses humanos se adaptaram suas tradições de guerra e sobrevivência às condições implacáveis de neve e gelo. Divididos em jarls e conselhos tribais, resistem a monstros polares e incursões inimigas, sustentando uma cultura de honra, pesca nas águas congeladas e forja de metais rúnicos capazes de enfrentar as agruras do frio eterno.
🍃 Sylvannis: Reino élfico recluso no noroeste de Eldoria, protegido por florestas ancestrais e feitiços antigos. Seus habitantes são guardiões de artes místicas e segredos arcanos transmitidos através de gerações, priorizando o equilíbrio natural e a harmonia com os espíritos das árvores. Embora mantenham contato mínimo com outros povos, podem firmar alianças em face de ameaças que transcendem suas fronteiras.
🧝 Galathiel: Ocupa as matas orientais de Eldoria e igualmente venera o poder vivo das florestas. Originário de elfos que travaram conflitos seculares com Arkadia, o reino hoje desfruta de uma paz cautelosa — marcada por pactos sagrados e diplomacia cuidadosa. Em suas matas enevoadas, druidas e guerreiros se unem para proteger santuários antigos e ritos que nutrem a magia natural do lugar.
🛡️ Durandram:Nas Montanhas de Durandram, os anões vivem em fortalezas subterrâneas, dedicados à mineração e à forja de armas lendárias. Ao leste, enfrentam Zar’Kharûl, onde os orcs contestam cada mina e passadiço. Em contraste, apesar de conflitos pontuais, os anões mantêm acordos de comércio e paz duradoura com humanos e elfos, valorizando a cooperação quando ameaças maiores se erguem no horizonte. Hoje, combinam trocas comerciais vantajosas com orgulho cultural férreo, erguendo cidades-escavações onde a runa ancestral e a engenharia da rocha se entrelaçam em um legado que remonta à fundação do mundo.
💀 Zar'Kharûl: O domínio sombrio e pantanoso dos orcs, feras e necromancia ocupa terras inóspitas ao norte de Arkadia. Governado pela Torre Necromante de Ghârn-Kurûl, suas tribos brutais defendem rituais sanguinários e alianças frágeis entre si; a desunião, porém, não diminui a ameaça que representam a reinos civilizados, especialmente em campanhas sazonais de pilhagem e terror.
🍄 Glimbral: Oculto entre bosques centrais e vales secretos, o reino dos gnomos se destaca por inventividade e alquimia. Oficinas, laboratórios e passarelas aéreas compõem cidades-laboratório de arquitetura excêntrica. Sua sede de conhecimento e experimentação gera engenhos mecânicos peculiares — tão úteis quanto imprevisíveis —, reforçando laços comerciais com reinos interessados em artefatos mágicos e tecnológicos.
🌿 Brumasuave: Nas colinas suaves do sudoeste, os halflings vivem em lares escavados e aldeias aconchegantes, privilegiando a hospitalidade, agricultura e festivais regionais repletos de fartura. Profundos conhecedores da arte de bem-viver, com música, cervejas artesanais e queijos famosos, acolhem visitantes diversos e mantêm uma paz aparente, protegida por sua localização fora das grandes rotas de conflito.
🕌 Al’Qamar: Civilizações antiquíssimas prosperam nas dunas escaldantes ao sudoeste. Palácios-oásis, mercados de especiarias e rituais solares formam a base do sultanato de Al’Qamar, envolto em lendas de gênios e magias elementais. Por vezes, caravanas atravessam o deserto para comercializar com reinos costeiros, trazendo relíquias antigas e histórias sobre segredos enterrados além das areias insondáveis.